O Supremo Tribunal Federal (STF) decretou nesta quinta-feira (30) sigilo no inquérito que apura suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro (PL) na investigação de corrupção no Ministério da Educação (MEC).
Dessa forma, a ministra Cármen Lúcia, que é relatora, deve pedir agora uma manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre o caso.
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Após o Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) apontarem indícios de que ele pode ter interferido para atrapalhar nas investigações, a Justiça Federal devolveu o caso para o STF. De acordo com o MPF, há evidências de que o presidente alertou o ex-ministro Milton Ribeiro, que é investigado por corrupção passiva, advocacia administrativa, tráfico de influência, prevaricação e por suposto envolvimento em um esquema fraudulento de liberação de verbas do Ministério da Educação de que ele poderia ser alvo de busca e apreensão, como de fato foi.
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Devido ao foro privilegiado do presidente, o Supremo ainda irá analisar se a investigação deve seguir no tribunal ou se será devolvida para a primeira instância.
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