A Procuradoria Geral da República (PGR) arquivou nesta terça-feira (5) uma investigação que apurava a suposta demora do governo Jair Bolsonaro (PL) na aquisição de vacinas infantis.
Segundo a vice-procuradora-geral Lindôra Araújo, em parecer enviado ao Supremo Tribunal Federal |(STF), há falta de provas para a abertura formal de um inquérito sobre o caso.
Em janeiro, a ministra Rosa Weber, do STF, enviou à um pedido uma notícia-crime apresentada pela oposição para apurar a conduta do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, pelo suposto atraso na vacinação infantil (crianças de 5 a 11 anos). O ato pode configurar crime de prevaricação.
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O pedido foi solicitado pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), a deputada Tabata Amaral (PSB-SP) e o secretário de Educação do município do Rio de Janeiro, Renan Ferreirinha. Em 22 de junho, a ministra cobrou uma posição sobre o tema.
"Todas as razões para o pleito dos peticionantes já foram analisadas na Notícia de Fato, cujos fundamentos para arquivamento ficam aqui reiterados, não havendo suporte mínimo de justa causa para deflagração da persecução penal", afirmou Lindôra.
De acordo com Lindôra, somente 20 dias se passaram entre a aprovação da vacina para cirnaças e a sua inclusão no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19. Segundo ela, o período estaria "em consonância com o tempo médio de aprovação mundial".
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