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A Universidade Estadual Paulista (Unesp) anunciou que afastou o professor Marcelo Magalhães Bulhões, que é alvo de denúncias por alunas pela prática de assédio sexual nesta quarta-feira (6).

A decisão foi oficializada pelo setor de Recursos Humanos (RH) da universidade que fica localizada em Bauru, interior de São Paulo. A decisão acompanha recomendação feita pela Comissão de Sindicância.

Em nota divulgada, a assessoria de comunicação e imprensa da Unesp declarou que: "A pedido da Comissão de Sindicância instituída para investigar as acusações de assédio sexual que recaem sobre um docente da universidade, após discussão sobre os fatos e documentos que instruem o processo, deliberou pelo afastamento preliminar oficial do referido servidor pelo período de 180 dias, conforme legislação em vigor". 

De acordo com o comunicado, "a FAAC reitera que toda e qualquer prática de assédio não é tolerada e ressalta a importância da formalização de denúncias, nos vários canais, como a Ouvidoria da Unesp".

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Na última sexta-feira (1º), um grupo de estudantes organizou um protesto contra o assédio sexual e cartazes expostos pelo campus mostraram conversas em rede social entre o professor de Ciências Humanas e aluna.

Uma das placas dizia que: “R$ 23.223,25. Esse é o valor que a UNESP paga todo mês para Marcelo Magalhães Bulhões assediar suas alunas”.

Ao g1, Bulhões negou as acusações. O afastamento preventivo é pelo prazo de 180 dias, prorrogáveis uma única vez por igual período, sem prejuízo de vencimentos ou vantagens, segundo determina a legislação.

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