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Polícia Civil muda delegada que investiga assassinato de petista por bolsonarista no Paraná

Governo não explicou o motivo da mudança, mas há indícios que delegada fez ofensas ao partido no passado


11/07/2022 15h36

O governo do Paraná informou nesta segunda-feira (11) a troca da delegada que investiga o assassinato do guarda municipal Marcelo Arruda em Foz do Iguaçu. Iane Cardoso deixa o caso e será substituída por Camila Cecconello, que chefia a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Paraná, a nova delegada também contará com uma equipe especializada "para garantir celeridade na apuração dos fatos".

O governo não informa o motivo da troca das delegadas. Mas, segundo apuração da jornalista Andréia Sadi, a mudança ocorreu após Gleisi Hoffmann, presidente de PT, alegar que a delegada fez postagens contra o partido em suas redes sociais.

"Petista quando não está mentindo está roubando ou cuspindo", teria escrito a delegada.

Leia também: Bolsonaro volta a dizer que não tem relação com assassinato de petista no PR: “O que eu tenho a ver?”

A Secretaria de Segurança fez questão de ressaltar que Cardoso segue no caso, mas não mais na chefia.

Marcelo Arruda, tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, foi morto a tiros na madrugada do último domingo (10) durante a celebração do seu aniversário de 50 anos. A decoração fazia referências ao PT e ao pré-candidato à presidência Lula. O atirador se chama Jorge Guaranho e antes de efetuar os disparos gritou “Aqui é Bolsonaro”.

Guaranho também foi atingido por tiros, mas não morreu. Ele está internado em estado grave, mas em condição estável.


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