Bolsonaro chama anestesista preso de “vagabundo” e lamenta não existir prisão perpétua no Brasil
Presidente usou sua conta no twitter para comentar o caso e atacar o médico anestesista preso nesta segunda (11)
11/07/2022 20h45
O presidente Jair Bolsonaro (PL) usou as redes sociais nesta segunda-feira (11) para criticar o anestesista Giovanni Quintella Bezerra, que foi preso em flagrante por estupro durante parto, e lamentou não haver prisão perpétua para um “maldito” e “vagabundo” como ele.
“É extremamente lamentável que a nossa Constituição não permita sequer que o maldito estuprador que abusou de uma paciente grávida anestesiada no RJ apodreça para sempre na cadeia, sem nenhum tipo de privilégio. Direitos humanos é para a vítima, esse vagabundo que se exploda!”, escreveu o presidente.
Em vídeo gravado por funcionários da unidade de saúde do Hospital da Mulher em Vilar dos Teles, que desconfiaram da conduta do anestesista, o homem aparece abusando de uma paciente dopada que realizava um parto cesárea.
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Ele foi indiciado por estupro de vulnerável, crime que tem pena de 8 a 15 anos de prisão.
A defesa do médico emitiu nota na tarde de hoje e afirmou que ele irá se manifestar sobre a acusação após ter acesso aos depoimentos e outros elementos de prova apresentados na audiência de custódia.
Após a sua prisão, uma outra mulher se apresentou na delegacia para denunciar um segundo caso de estupro sofrido durante a realização de uma cesária.
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