O candidato ao governo de São Paulo, Fernando Haddad (PT), disse nesta quinta-feira (11) que os atos organizados em defesa da democracia são motivados pelas declarações antidemocráticas do presidente Jair Bolsonaro (PL) contra o sistema eleitoral.
A fala aconteceu na Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo). O petista acompanhou a leitura de duas cartas em defesa da democracia: uma organizada pela Fiesp e outra pela Faculdade de Direito da USP. Sem citar o presidente, Haddad criticou Bolsonaro.
“Ele [Bolsonaro] não tem nenhum respeito pela constituição. A Constituição precisa ser defendida porque há uma ameaça à Constituição, reiterada por ele todos os dias. Então, independentemente do nome dele estar sendo citado ou não ele é a maior razão disso, porque ele representa, enquanto o chefe do poder Executivo, uma ameaça concreta”, disse Haddad.
Márcio França (PSB) também criticou o mandatário durante o evento.
“Ele [Bolsonaro] é meio borderline e, embora tenha participado de todos os processos eleitorais, ele às vezes cisca um pouco no não eleitoral, no não democrático. Pode ser um pouco de firula, mas na verdade é que todo mundo que de algum jeito passou pela dificuldade anterior, se sente unido e em especial aqui nessa escola que teve marcos muito famosos da garantia do direito e da constituição. […] De repente ele soltou uma Juma Marruá que ele não tava prevendo”, afirmou.
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