O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta terça-feira (16) que os desfiles do feriado de 7 de setembro, em celebração à Independência, serão concentrados em Brasília. A declaração aconteceu em Juiz de Fora, em Minas Gerais (MG), onde o mandatário inaugurou sua campanha à reeleição.
“Teremos um ato cívico. É impossível a tropa desfilar. Não haverá desfile da tropa dia 7 no Rio de Janeiro. Será tudo concentrado em Brasília”, disse.
No entanto, o chefe do Executivo confirmou que os desfiles acontecerão no Rio de Janeiro, com a possibilidade de uma motociata. “No Rio terão palanques, teremos lá um movimento da Marinha na praia, nossa Força Aérea com a Esquadrilha da fumaça. A Artilharia nossa atirando”, completou.
Leia mais: Bolsonaro inicia campanha à reeleição em Juiz de Fora (MG), onde sofreu atentado em 2018
“[O desfile] Não vai ter, porque como a previsão é de muita gente na praia teríamos dificuldades para a tropa se organizar para o desfile. Haverá um palanque, é um movimento cívico. Não pretendo fazer uso da palavra lá. Nós vamos comemorar a nossa independência, 200 anos, mais 200 de liberdade para o bem de vocês de imprensa, que vocês sabem que vocês estão ameaçados de controle da mídia. O cara fala o tempo todo em controlar a mídia. Comigo é exatamente o contrário. Comigo, mesmo me criticando, vocês continuarão empregados, tá ok?”, afirmou.
Nas celebrações do ano passado, Bolsonaro atacou ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e chamou Alexandre de Moraes de "canalha", durante discurso em São Paulo. Também questionou o sistema eleitoral.
Para celebrar o Bicentenário, o coração de Dom Pedro I está a caminho do Brasil. Ainda não foram divulgados detalhes como a data e o local da exposição do coração nas celebrações do 7 de setembro.
Durante discurso, o mandatário chamou à população aos atos que acontecerão no feriado.
"Nós respiramos liberdade. Nós não vivemos sem liberdade. E podem ter certeza, no próximo dia 7 de setembro vamos todos às ruas pela última vez... Comemorar, em um primeiro momento, a nossa independência. E, em um segundo momento, a garantia da nossa liberdade”, concluiu.
Leia também: Ministro Alexandre de Moraes toma posse como presidente do TSE nesta terça-feira (16)
REDES SOCIAIS