Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

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Foto: Jair Magri
Foto: Jair Magri

O jornalista, advogado e escritor Jorge da Cunha Lima, morreu nesta quarta-feira (17), aos 90 anos.

Com câncer, estava internado há alguns dias no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Filho de uma família herdeira dos barões do café, nasceu em 1931 e estudou Jornalismo e Direito na Universidade de São Paulo (USP), e Administração de Empresas pela Faculdade Getúlio Vargas (FGV).

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Entre 1987 e 1989, ao assumir a presidência da Fundação Cásper Líbero, foi responsável pela criação da TV Mix, um marco na televisão brasileira, que lançou nomes como Astrid Fontenelle, Serginho Groismann e Tadeu Jungle.

Ex-presidente da Fundação Padre Anchieta (FPA), esteve no cargo entre 1995 e 2004. Em 1999, se tornou membro vitalício, e entre os anos de 2004 e 2010 foi presidente do Conselho Curador. A partir de 2010 até sua morte foi vice-presidente deste mesmo conselho.

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Na literatura, foi autor de obras de poesia e romance, como “Véspera de aquarius” e “O jovem K”. Já no jornalismo, foi diretor da edição paulista do jornal A Última Hora, onde assinava a coluna “Pauliceia desvairada”. Além de colaborar com os jornais Correio Paulistano, Última Hora, Folha e Estado de São Paulo, O Globo e revista Senhor Vogue.

Como advogado, participou do ato no Largo São Francisco de leitura da Carta aos Brasileiros, em 1977. Também foi coordenador da campanha das Diretas Já, palco das principais manifestações nos anos 1980, pela volta do voto direto para a Presidência da República.