O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), comentou nesta terça-feira (23), o episódio em que empresários, por meio de mensagens em aplicativos, defenderam um golpe de Estado no Brasil caso Luiz Inácio Lula da Silva vença as eleições.
“Qualquer pessoa que prega retrocesso democrático, atos institucionais ou volta da ditadura está completamente equivocado. É um desserviço ao país, é uma traição à Pátria e isso obviamente tem que ser rechaçado e repudiado com toda veemência pelas instituições”, afirmou.
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou nesta terça que a Polícia Federal (PF) cumpra mandados de busca e apreensão em endereços de oito empresários bolsonaristas. Eles são alvos da operação por enviarem mensagens que estimulariam um suposto golpe de Estado em um grupo do WhatsApp.
Além da busca e apreensão, o magistrado determinou o bloqueio das contas bancárias dos empresários, assim como o bloqueio das contas dos envolvidos nas redes sociais, a tomada de depoimentos e a quebra de sigilo bancário.
Oito nomes estão sendo investigados: Luciano Hang, dona da Havan; José Koury, dono do Barra World Shopping, no Rio de Janeiro; Afrânio Barreira, proprietário do Coco Bambu; Marco Aurélio Raymundo, o 'Morongo', da Mormaii; Ivan Wrobel, sócio da W3 Engenharia; José Isaque Peres, empresário e economista; Luiz André Tissot, da Sierra Móveis e Meyer Joseph Nigri, fundador da Tecnisa.
“A nossa democracia está tão assimilada, forte e institucionalizada pelas instituições e pela sociedade, que eu considero esses arroubos, que precisam ser repudiados, mas eles de fato não fazem gerar um risco concreto para nossa democracia. São manifestações infelizes que precisam ser rechaçadas”, continuou Pacheco.
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