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Reprodução/ Flickr Tribunal Superior Eleitoral
Reprodução/ Flickr Tribunal Superior Eleitoral

A Procuradoria-Geral da República (PGR) disse nesta terça-feira (23) que o procurador-geral, Augusto Aras, só foi informado pelo ministro Alexandre de Moraes na véspera da operação contra empresários bolsonaristas. O grupo publicava mensagens antidemocráticas.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou nesta terça que a Polícia Federal (PF) cumprisse mandados de busca e apreensão em endereços de oito empresários bolsonaristas. Eles são alvos da operação por enviarem mensagens que estimulariam um suposto golpe de Estado em um grupo do WhatsApp.

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Além da busca e apreensão, o magistrado determinou o bloqueio das contas bancárias dos empresários, assim como o bloqueio das contas dos envolvidos nas redes sociais, a tomada de depoimentos e a quebra de sigilo bancário.

“Houve apenas entrega, em procedimento não usual, de cópia da decisão, na tarde dessa segunda-feira (22)”, em sala situada nas dependências do STF, onde funciona unidade de apoio aos subprocuradores-gerais da República e ao PGR”,disse a nota.

“Os autos ainda não foram remetidos à Procuradoria-Geral da República para ciência formal da decisão do dia 19 de agosto, que determinou as diligências cumpridas nesta manhã”, completou.

Oito nomes estão sendo investigados: Luciano Hang, dona da Havan; José Koury, dono do Barra World Shopping, no Rio de Janeiro; Afrânio Barreira, proprietário do Coco Bambu; Marco Aurélio Raymundo, o 'Morongo', da Mormaii; Ivan Wrobel, sócio da W3 Engenharia; José Isaque Peres, empresário e economista; Luiz André Tissot, da Sierra Móveis e Meyer Joseph Nigri, fundador da Tecnisa.

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