O presidente Jair Bolsonaro (PL) ironizou nesta quarta-feira (24) a operação da Polícia Federal (PF) contra empresários que estimulariam um suposto golpe de Estado em um grupo do WhatsApp.
Oito nomes estão sendo investigados: Luciano Hang, dona da Havan; José Koury, dono do Barra World Shopping, no Rio de Janeiro; Afrânio Barreira, proprietário do Coco Bambu; Marco Aurélio Raymundo, o 'Morongo', da Mormaii; Ivan Wrobel, sócio da W3 Engenharia; José Isaque Peres, empresário e economista; Luiz André Tissot, da Sierra Móveis e Meyer Joseph Nigri, fundador da Tecnisa.
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“O que aconteceu no tocante aos oito empresários? Cadê aquela turminha da Carta pela Democracia?”, questionou Bolsonaro. Em época de campanha, continuam lobos em pele de cordeiro. Acreditar que eles são democratas e nós não somos?”, disse.
O candidato à reeleição cumpriu agenda na cidade de Betim, em Minas Gerais.
A carta pela democracia não mencionou diretamente o nome do presidente Jair Bolsonaro, mas faz críticas diretas às declarações do mandatário em relação ao sistema eleitoral e à segurança das urnas. Duas cartas escritas em defesa do Estado Democrático de Direito foram lidas na Faculdade de Direito da USP, no último dia 11. Mais de um milhão de assinaturas foram recolhidas.
Não é a primeira vez que o presidente ironiza a manifestação. “O movimento [carta pela democracia] de poucos artistas que não recebem mais lei Rouanet [e] de alguns sindicalistas que não tem mais o imposto sindical. Carta pela democracia? Alguém tá fazendo um ato antidemocrático no Brasil? Alguém tá desrespeitando a constituição brasileira? Alguém tá pregando golpe no Brasil? Isso é política”, disse o mandatário em outra ocasião.
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