Notícias

Veja o que os candidatos ao governo de SP falaram sobre a saúde

Por mais de duas horas, os candidatos fizeram perguntas uns para os outros e também responderam questionamentos de jornalistas do pool entre a TV Cultura, o portal UOL e o jornal Folha de S. Paulo


14/09/2022 10h39

A TV Cultura, em pool com o portal UOL e o jornal Folha de S. Paulo, realizou o debate entre os candidatos ao governo de São Paulo na noite da última terça-feira (13).

Por mais de duas horas, os candidatos fizeram perguntas uns para os outros e também responderam questionamentos de jornalistas do pool. Confira os que os candidatos ao governo de São Paulo falaram sobre o tema da saúde no estado de São Paulo.

Leia mais: Corpo da rainha Elizabeth II chega ao Palácio de Buckingham, em Londres

Saúde

Fernando Haddad: Em resposta a pergunta feita pela jornalista Fabíola Cidral, sobre qual é o plano para conter o aumento das filas de cirurgias no Sistema Único de Saúde por conta da pandemia da Covid-19, o candidato do Partido dos Trabalhadores afirmou que o estado não se preparou para o pós-pandemia.

“Todos esses procedimentos foram represados. Nós temos, hoje, mais de um milhão de procedimentos aguardando o agendamento, e nada foi feito nos dois anos em que as coisas deveriam estar sendo preparadas justamente para esse momento”.

A nossa missão é construir cinco hospitais gerais e 70 hospitais-dia. O que é o hospital-dia? Onde você faz a consulta, o exame e a cirurgia ambulatorial no mesmo lugar. Aqui em São Paulo nós entregamos 35 hospitais-dia. Só para você ter uma ideia, a fila pediátrica caiu de 160 dias para 58 dias depois dos hospitais-dias.

Rodrigo Garcia: Em resposta ao candidato Elvis Cezar, o atual governador afirmou que criou programas importantes para o dia a dia da saúde do estado.

“Como governador de São Paulo, estou transformando todos os AMEs do Estado em AMEs oncológicos, integrando eles com a Rede Hebe Camargo de combate ao câncer. O câncer cada vez mais será prevalente numa sociedade como a nossa, e nós vamos continuar colocando o tratamento do câncer mais próximo da população”.

“Já estamos em 97 centros da Hebe Camargo, vamos passar de 100 centros nos próximos anos, para que a gente possa ter um estado cada vez mais acolhedor do ponto de vista da saúde e cada vez mais gerando oportunidades. São Paulo cresceu cinco vezes mais do que o Brasil e nos próximos anos nós vamos crescer ainda mais”.

Tarcísio de Freitas: Questionado por Fernando Haddad se o Governo Federal agiu bem em relação às vacinas contra a Covid-19, o candidato afirmou que o governo assinou o primeiro contrato para a compra dos imunizantes em agosto de 2020.

“Assinamos outros contratos no decorrer de 2020 com o consórcio Covaxin Facility, nós conseguimos aplicar a primeira vacina um mês depois do primeiro vacinado no mundo, o primeiro vacinado do mundo foi vacinado em dezembro; o primeiro vacinado no Brasil foi vacinado em janeiro, e nós investimos aí quase 30 bilhões de reais e adquirimos 500 milhões de doses”.

“E entendo que a vacina não deve ser obrigatória, a gente deve despertar essa consciência, e assim nós vamos trabalhar. E vamos trabalhar na saúde como um todo, porque a saúde está precisando de cuidados, as Santas Casas de São Paulo estão precisando de cuidados, de alívio financeiro, elas prestam um relevante serviço, e nós vamos apoiar a rede de filantropia, nós vamos fazer com que essa fila de cirurgias eletivas seja extinta para que o paulista tenha realmente um atendimento médico de qualidade”.

Elvis Cezar: Em resposta a Fernando Haddad, Elvis afirmou que fez o melhor sistema de saúde de atenção básica do estado.

“Eu fiz o melhor sistema de saúde de atenção básica do Estado de São Paulo. Conceito A. Você teve extrema dificuldade na atenção básica. Eu proporcionei o maior crescimento de desenvolvimento econômico de uma região, a Região Oeste de São Paulo, e tornei a minha cidade a segunda maior empregadora do Estado de São Paulo, pelo CAGED”.

Vinicius Poit: O candidato falou em resposta ao atual governador Rodrigo Garcia, que a estratégia para o pós-pandemia é “reduzir secretarias, cortar cargos comissionados que só têm lá indicação política e não têm técnicos capacitados, e priorizar a população. Sempre lembrando que uma população não é só feita de obras grandes, a gente precisa olhar para aqueles que mais precisam e não deixar ninguém para trás. É segurança pública, é saúde, é educação e é assistência social”.

Leia também: Após ataque contra Vera Magalhães, deputado bolsonarista se desculpa com Tarcísio

ÚLTIMAS DO FUTEBOL

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

“Boiadas passaram por onde deveria passar proteção”, diz Marina Silva

Covid-19: Brasil registra 32.715 casos em 24h e média móvel segue em tendência de queda

Lula fará primeira reunião com governadores em 27 de janeiro

Marina Silva assume Ministério do Meio Ambiente pela segunda vez

Imposto de Renda: Tabela de cálculo não é totalmente corrigida pela inflação há 27 anos