O líder indígena Vitorino Sanches, de 60 anos, foi morto por pistoleiros em Amambai, no Mato Grosso do Sul, com cinco tiros nas costas, segundo o laudo médico. A vítima chegou a ser levada para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos. O atentado dessa terça-feira (13) foi o segundo que o indígena sofreu em um pouco mais de um mês.
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Em agosto, o representante Guarani-Kaiowá sobreviveu após seu carro ter sido alvejado com mais de 10 tiros. A região de Amambai está em clima de tensão quando um outro indígena foi morto a tiros por policiais em um processo de retomada de terra, em junho. O caso segue em investigação pela Polícia Cívil.
Em 2012, Sanches disputou o cargo de capitão na comunidade indígena. Ele também já foi candidato a vereador pela cidade, em 2016.
Na época do primeiro atentado, a Polícia Civil investigava se o ataque tinha relação com outras duas mortes de indígenas registradas nos últimos meses na região ou então com as eleições indígenas realizadas na região.
Em nota, a Prefeitura de Amambai lamentou o assassinato da liderança. “A administração e todos os amambaienses solidarizam-se com os familiares e amigos neste momento de dor, desejando nossos sinceros sentimentos pela perda irreparável”.
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