Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

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Reprodução/ Instagram/@veramagalhães
Reprodução/ Instagram/@veramagalhães

O Ministério Público de São Paulo abriu nesta quarta-feira (14) uma investigação criminal contra o deputado estadual Douglas Garcia (Republicanos-SP). Após o fim do debate entre os candidatos ao governo de São Paulo, promovido pela TV Cultura em parceria com o UOL e a Folha de S.Paulo, a jornalista Vera Magalhães foi agredida pelo parlamentar.

O deputado foi para cima da jornalista e disse que ela é vergonha". Segundo a própria jornalista, ainda durante o debate, o parlamentar começou a gravá-la, sem autorização dela. Ao final do evento, ele repetiu as ofensas feitas por Jair Bolsonaro (PL), dizendo que ela é a “vergonha do jornalismo” e voltou a reproduzir informações falsas sobre seu salário da Fundação Padre Anchieta.

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A decisão é do procurador-geral da Justiça de São Paulo, Mario Luiz Sarrubbo. Como em tem direito a foro privilegiado por prerrogativa de função, só pode ser processado criminalmente pelo procurador-geral.

A presidente do Conselho de Ética da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), a deputada Maria Lúcia Amary (PSDB), informou em suas redes sociais nesta quart que vai autuar e notificar Douglas Garcia.

Maria ainda repudiou a atitude e se solidarizou com a apresentadora do Roda Viva. “Como mulher, repudio veementemente este tipo de comportamento e me solidarizo com a jornalista Vera Magalhães, que estava no exercício do seu trabalho”.

Deputados estaduais do Partido dos Trabalhadores (PT) entraram com uma representação no Conselho de Ética da Alesp, em que pedem a cassação de Douglas.

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