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Na ONU, Bolsonaro diz que extirpou “corrupção sistêmica”

Durante discurso, o chefe do Executivo ainda atacou Lula


20/09/2022 16h51

O presidente Jair Bolsonaro (PL) discursou, nesta terça-feira (20), na sessão de abertura da 77ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova York, nos Estados Unidos. Durante o discurso, o chefe do Executivo voltou a falar sobre corrupção.

“No meu governo, extirpamos a corrupção sistêmica que existia no país. Somente entre o período de 2003 e 2015, onde a esquerda presidiu o Brasil, o endividamento da Petrobras por má gestão, loteamento político e desvios chegou à casa dos US$ 170 bilhões de dólares”, disse.

Leia mais: Em discurso na ONU, Bolsonaro fala em perseguição católica e ataca a esquerda

“Delatores devolveram US$ 1 bilhão de dólares, e pagamos para a bolsa americana outro bilhão por perdas de seus acionistas”, completou.

Bolsonaro atacou, mais uma vez, a esquerda brasileira e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu principal concorrente pelo Palácio do Planalto em 2022.

“A esquerda presidiu o Brasil (...) o responsável por isso foi condenado em 3 instâncias por unanimidade. Delatores devolveram US$ 1 bilhão de dólares e pagamos para a bolsa americana outro bilhão por perdas de seus acionistas”, destacou o presidente da República nesta terça-feira (20).

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O chefe do Executivo também falou em perseguição de cristãos: “Quero aqui anunciar que o Brasil abre suas portas para acolher os padres e freiras católicos que tem sofrido cruel perseguição do regime ditatorial da Nicarágua. O Brasil repudia a perseguição religiosa em qualquer lugar do mundo”.

Tradicionalmente, o presidente do Brasil abre a lista de discurso na assembleia da ONU, que reúne mais de 100 líderes na sede da organização.

O mandatário ainda falou sobre as comemorações do feriado de 7 de setembro.

“Milhões de brasileiros foram às ruas, convocados pelo seu presidente, trajando as cores da nossa bandeira. Foi a maior demonstração cívica da história do nosso país, um povo que acredita em Deus, Pátria, família e liberdade”, afirmou.

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