O relatório da Fundação SOS Mata Atlântica apontou que a mancha de poluição do Rio Tietê cresceu neste ano e agora chega a 122 quilômetros, o que significa um aumento de 43% em relação a 2021.
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Os dados foram retirados do Observando Tietê 2022, que foi divulgado nesta quinta-feira (22), Dia do Rio Tietê. Uma equipe técnica da causa Água Limpa fez o monitoramento e mostrou ainda que a água de boa qualidade foi reduzida de 124 quilômetros, em 2021, para apenas 60 quilômetros, na atual medição. Além disso, a poluição tornou a água imprópria em 21,18% dos 576 km monitorados.
O principal motivo para a perda de trechos com qualidade de água boa e da piora em cidades do interior é a transferência de sedimentos contaminados que estão acumulados no reservatório de Pirapora do Bom Jesus para o Médio Tietê. Isso deve-se ao fato de os sedimentos possuírem altas cargas de Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) e, juntamente, reunirem remanescentes de esgotos, lixos, defensivos agrícolas e fuligem de carros.
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Ainda segundo o estudo, não houve nenhum registro de água de ótima qualidade em qualquer ponto do rio, fato que se repete desde 2010.
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