Pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial, a Itália será governada por uma liderança de extrema direita pós-fascista, com uma vitória histórica do partido de Giorgia Meloni. O partido Irmãos da Itália, liderado por Meloni, tornou-se a maior força política do país com 26% dos votos.
Leia também: BTG/FSB: Lula cresce um ponto percentual e vê vantagem sobre Bolsonaro aumentar
Antes do resultado oficial, Giorgia se pronunciou e disse que iria governar o país para “unir” o povo. "Se fomos escolhidos para governar este país, nós o faremos por todos os italianos, com a vontade de unir o povo e de nos concentrarmos naquilo que nos une, e não naquilo que nos divide"
Ela é a primeira mulher eleita como chefe de governo, com raízes no fascismo. Meloni se define como “donna, madre e cristiana” (mulher, mãe e cristã) e expõe o lema “Deus, pátria e família”. Ela busca suavizar a imagem do partido, mas não hesita em reafirmar suas ideias conservadoras, contra os direitos LGBTQIAP+, o aborto e a imigração.
Leia também: Cerca de 1,2 milhão de eleitores com deficiência votarão em 2022, segundo TSE
Em relação às ideias políticas, a primeira-ministra é defensora da reforma da União Europeia (UE) para torná-la menos burocrática e com menos influência nas políticas domésticas.
REDES SOCIAIS