Notícias

Em podcast, Guedes defende vender praias e fala em arrecadar US$ 1 bilhão

Lei do governo Sarney estabelece que elas são de uso comum do povo, o que dificultaria a concessão. Neste mês, o leilão de uma ilha inteira por R$ 23 milhões no litoral paulista fracassou


28/09/2022 17h06

O ministro Paulo Guedes (Economia) voltou a defender a venda de praias no país, nesta terça-feira (27), afirmando que há “má gestão” referente ao assunto. 

Durante conversa no Flow Podcast, o ministro disse que poderia ser possível arrecadar US$1 bilhão com a venda de uma praia “numa área importante” do país. 


“Tem trilhões de ativos mal-usados. Por exemplo, tem um grupo de fora que quer comprar uma praia numa região importante do Brasil. Quer pagar US$ 1bilhão. Aí você chega lá e pergunta: ‘Vem cá, vamos fazer o leilão dessa praia?’. Não, não pode. ‘Por quê?’. ‘Isso é da Marinha’”, disse o ministro.

Leia também: Alexandre Moraes manda apurar vazamento da investigação sobre assessor de Bolsonaro

A Lei 7.661 afirma que “as praias são bens públicos de uso comum do povo, sendo assegurado, sempre, livre e franco acesso a elas e ao mar, em qualquer direção e sentido, ressalvados os trechos considerados de interesse de segurança nacional ou incluídos em áreas protegidas por legislação específica”.

Na semana passada, o leilão de uma ilha inteira por R$23 milhões, em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo, foi encerrado sem receber nenhum lance.

Durante a campanha de 2018, o então candidato a presidente Jair Bolsonaro (PL) defendeu a exploração de áreas preservadas e costumava dizer que o Brasil poderia "transformar Angra dos Reis (RJ) em uma nova Cancún” (México) para movimentar o turismo.

ÚLTIMAS DO FUTEBOL

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

“Boiadas passaram por onde deveria passar proteção”, diz Marina Silva

Covid-19: Brasil registra 32.715 casos em 24h e média móvel segue em tendência de queda

Lula fará primeira reunião com governadores em 27 de janeiro

Marina Silva assume Ministério do Meio Ambiente pela segunda vez

Imposto de Renda: Tabela de cálculo não é totalmente corrigida pela inflação há 27 anos