O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitou nesta quarta-feira (28) a abertura de um procedimento administrativo interno para apurar o vazamento da investigação sobre o ajudante de ordem do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Moraes cobra o nome de todos os agentes que tiveram conhecimento da apuração para saber como as informações foram divulgadas.
O pedido aconteceu logo após o jornal Folha de S.Paulo divulgar que a Polícia Federal (PF) encontrar movimentações financeiras consideradas suspeitas no telefone do tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, principal ajudante de ordens do presidente.
A partir dos materiais coletados pela PF, o ministro autorizou a quebra de sigilo bancário de Cid. O objetivo é descobrir a origem do dinheiro e se há uso de verba pública.
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Na última terça-feira (27), Bolsonaro criticou a revelação do caso e acusou Moraes por tornar a investigação pública.
“Não vem culpar a PF não. Esse pessoal da PF, Alexandre de Moraes, come na tua mão. Então foi você que vazou. Vazou, para quê? Para, na reta final [das eleições], criar um clima", disse o presidente.
O procedimento sobre o vazamento será conduzido pelo juiz Airton Vieira, do gabinete de Moraes.
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