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Reprodução/ instagram @blogdojefferson8
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O ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) voltou a ofender a ministra Cármen Lúcia, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Supremo Tribunal Federal (STF), durante a audiência de custódia que aconteceu nesta terça-feira (25). A oitiva manteve a sua prisão em flagrante.

“Fiz um comentário mais duro contra o voto escandaloso da ministra Cármen Lúcia. Quero pedir desculpas às prostitutas pela má comparação, porque o papel dela foi muito pior, porque ela fez muito pior, com objetivos ideológicos e políticos. As outras fazem por necessidade”, disse.

O ex-deputado foi preso no último domingo (23) por uma decisão do ministro Alexandre de Moraes. Durante o cumprimento da prisão, o político feriu dois policiais e outros dois quase foram atingidos enquanto estavam na viatura, a Polícia Federal cumpria a determinação do magistrado.

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Jefferson contou que teve mais de 100 armas, quando morava em Petrópolis, e disse ter dado 50 tiros contra agentes da Polícia Federal. A PF indiciou Jefferson por quatro tentativas de homicídio contra agentes

“Não atirei em nenhum policial para ferir ou matar. Se eu assim desejasse, estariam todos mortos. Eu sou um hábil atirador, atiro há 50 anos, tenho curso de especialização, com o pessoal da SWAT e da SEAL”, disse no depoimento.

“Pedi desculpas à Polícia Federal porque tive notícia de que estilhaços da granada atingiram um dos policiais. Atirei no carro, cerca de 50 ou 55 vezes. Quando eles saíram, recarreguei a arma, e fiquei esperando”, completou.

Na noite de ontem, Roberto Jefferson foi transferido para o presídio Pedrolino Werling (Bangu 8), no Complexo de Gericinó, a unidade de Bangu é conhecida por ser destino de políticos investigados ou condenados.

Jefferson teve mandado de prisão expedido pelo ministro Alexandre de Moraes após o deputado descumprir medidas da prisão domiciliar.

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