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Bolsonaro indica aliados para Conselho Nacional de Educação com mandato de quatro anos

Com as indicações publicadas em Diário Oficial, todos deverão trabalhar durante mandato de Lula na presidência


08/11/2022 16h50

Apesar das poucas aparições públicas após o resultado das eleições, o presidente Jair Bolsonaro (PL) segue se movimentando nos bastidores. Nesta terça-feira (8), ele nomeou aliados ao Conselho Nacional de Educação (CNE), órgão ligado ao Ministério da Educação (MEC).

As indicações são cargos de quatro anos. Isso significa que todos os funcionários irão trabalhar no CNE durante todo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Confira a lista completa de indicação de Bolsonaro para o CNE:

- Ilona Becskehazy, ex-secretária de Educação Básica do MEC, exonerada em agosto de 2020;

- Márcia Teixeira Sebatiani, ex-secretária-adjunta do MEC;

- Elizabeth Guedes, irmã do ministro da Economia Paulo Guedes,

- Leila Soares de Souza Perussolo, doutora em ciências da educação pela Universidade Autonoma de Assunção, no Paraguai;

- Paulo Fossatti, conselheiro titular da Anec (Associação Nacional de Educação Católica do Brasil);

- Luciane Bisognin Cretta, reitora da Unesc (Universidade do Extremo Sul Catarinense);

- Henrique Sartori de Almeida Prado, ex-secretário nacional de Regulação e Supervisão da Educação Superior;

- André Guilherme Lemos Jorge, juiz do TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo);

- Mauro Luiz Rabelo, secretário de Educação Básica e professor da UnB (Universidade de Brasília).

Enquanto Perussolo, Sebatiane e Ferrão de Souza irão trabalhar na Câmara de Educação Básica do Conselho, o restante dos indicados serão nomeados para Câmara de Educação Superior.

O CNE é um órgão ligado ao MEC e tem a função de auxiliar na formulação de políticas públicas voltada para educação. Além disso, tem poder para emitir pareceres, estudos e pesquisas.

Leia também: PSD, de Gilberto Kassab, vai integrar conselho partidário do governo de transição de Lula

Vale ressaltar que a maioria das decisões de conselho precisam se autorização do Legislativo e do próprio MEC para valer de fato.

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