PEC da Transição: Auxílio Brasil deve ser dissociado permanentemente do teto de gastos
Relator do Orçamento para 2023 destaca o "compromisso da sociedade brasileira com os mais carentes"
11/11/2022 08h54
O senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator da proposta orçamentária para o ano de 2023, afirmou na última quinta-feira (10) que a chamada “PEC da Transição” provavelmente tornará o Auxílio Brasil dissociado do teto de gastos permanentemente.
A proposta de emenda à Constituição (PEC) é elaborada com o principal objetivo de manter o programa social em R$ 600. De acordo com Geraldo Alckmin (PSB), vice-presidente eleito e coordenador da equipe de transição de governo, o Orçamento de 2023 não prevê a manutenção do valor.
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"Discutimos com os líderes para encaminhar a PEC para excepcionalizar do teto as ações sociais do governo, o Bolsa Família (antigo nome do Auxílio Brasil), apenas. A ideia é que seja permanente, que haja um compromisso da sociedade brasileira com os mais carentes”, destacou o senador.
Na ocasião, Castro saía de uma reunião com membros da equipe de transição de governo. Segundo ele, a PEC se dá para que os “mais pobres possam sentir que há segurança e que estarão excepcionalizados para sempre esses recursos".
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