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Alckmin diz não ver motivos para que o mercado reaja mal à PEC da Transição

Ainda de acordo com o vice-presidente eleito, o Orçamento da União proposto para 2023 é "inexequível"


18/11/2022 08h51

Geraldo Alckmin (PSB) afirmou na última quinta-feira (17) que não há motivos para que o mercado reaja mal à proposta de emenda à Constituição (PEC) da Transição. O principal ponto abordado pela medida é a dissociação do Auxílio Brasil do teto de gastos, o que permitiria a manutenção do programa social em R$ 600.

"A reação do mercado é momentânea. Isso vai ser esclarecido e superado. Não há razão para estresse. Vejo com otimismo. O governo tem compromisso com a responsabilidade fiscal, mas isso não pode ser argumento para não atender ao social. As coisas não são incompatíveis", disse o coordenador da equipe de transição de governo.

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Para o vice-presidente eleito, o orçamento previsto para o ano que vem é "inexequível. Não tem dinheiro para pagar o Bolsa Família. Como faz o Casa Verde e Amarela, o Minha Casa Minha Vida, se não tem recurso para obras? Não tem recurso para Farmácia Popular, para o tratamento do câncer. Existe a questão emergencial que é atender aos mais necessitados.”

Durante a Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), também ontem, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou o teto de gastos. “Quando você coloca uma coisa chamada teto de gastos, tudo que acontece é você tirar dinheiro da saúde, tirar dinheiro da educação, tirar dinheiro da ciência e tecnologia, tirar dinheiro da cultura”, destacou o presidente eleito na ocasião.

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