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Mourão critica decisão de Moraes e diz que multa ao PL é "absurda"

Em uma rede social, o senador eleito afirmou que "é hora de combater a esquerda"


24/11/2022 19h01

O vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) criticou nesta quinta-feira (24) a decisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, contra o PL, partido do presidente Jair Bolsonaro. Por meio das redes sociais, o general disse que são "sanções desproporcionais configuram vingança".

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, questionou o resultado do segundo turno da eleição presidencial. Ele pediu anulação de votos das eleições de 2022 feitos em determinado modelo de urna.

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O documento aponta problemas nos modelos UE2009, UE2010, UE2011, UE2013 e UE2015, e alega “desconformidades irreparáveis de mau funcionamento”.

O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), rejeitou a ação apresentado pelo PL. Além da rejeição da ação de teor golpista, o ministro também aplicou uma multa de R$ 22,9 milhões por litigância de má-fé e suspendeu o fundo partidário das legendas que integram a coligação “Pelo Bem do Brasil”, que conta com, além do PL, Republicanos e PP.

Em uma rede social, Mourão disse que a multa é “absurda”. "Vive-se hoje, nacionalmente, uma polêmica justificada em função da questão da confiabilidade das urnas eletrônicas e das ações contundentes e exacerbadas do TSE. O recente recurso do PL, protocolado mais de 20 dias depois da proclamação oficial dos resultados das eleições, não dá ao TSE o direito de rejeitá-lo peremptoriamente e extrapolar, mais uma vez, por intermédio de uma multa absurda e inclusão dos demandantes em inquérito notadamente ilegal. Supressão discricionária do direito de recorrer e sanções desproporcionais configuram vingança, tudo que o Brasil não precisa neste momento", escreveu.

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Ainda completou dizendo que "é chegada a hora da direita conservadora se organizar para combater a esquerda revolucionária" e reagir com "firmeza" e "prudência", respeitando a Constituição. E acusou Moraes de "ferir de morte o Pacto Federativo", além de dizer que o país ruma ao "precipício".

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