O Ministério Público Eleitoral (MPE) entrou, nesta terça-feira (20), com mais uma ação contra a chapa do governador do Rio, Cláudio Castro (PL, foto), e seu vice, Thiago Pampolha (União Brasil) por supostos gastos ilícitos durante a campanha.
O MPE pede a cassação dos diplomas e defende a inelegibilidade dos dois por oito anos. O órgão ainda solicita a quebra do sigilo bancário dos fornecedores contratados pela campanha.
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De acordo com a denúncia, o órgão afirma ter encontrado gastos com empresas que possuem um número reduzido de empregados, segundo o MPE, isso poderia caracterizar falta de capacidade operacional. As despesas com os fornecedores passariam de 1 milhão de reais.
“O tamanho do ilícito perpetrado pelos representados, que, sem sombra de dúvidas, causou verdadeiro desequilíbrio no pleito eleitoral, é o que deve ser levado em consideração”, diz um trecho.
Na última quarta (14), o MPE já havia apresentado uma ação contra Castro e Pampolha pelo suposto uso eleitoral de uma folha de pagamento secreta da Fundação Ceperj e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Segundo a denúncia, as irregularidades teriam sido feitas com recursos obtidos no leilão da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae).
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