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Polícia Civil diz que bolsonarista confirmou autoria do explosivo e pretendia distribuir armas no DF

George Washington de Oliveira Sousa confessou plano de explodir artefato e pretendia radicalizar ainda mais os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro


25/12/2022 18h36

Em depoimento a Polícia Civil neste domingo (25), o bolsonarista George Washington de Oliveira Sousa confessou ter armado o artefato explosivo em um caminhão próximo ao aeroporto de Brasília e afirmou ter gastado R$ 170 mil com armas para realizar um atentado organizado.

Segundo o próprio, a ideia era explodir diversos artefatos para radicalizar ainda mais os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) e distribuir armas às pessoas que estão acampadas na frente dos quartéis.

"Ele confessou que tinha intenção de cometer um crime no Aeroporto, com objetivo de chamar atenção para o movimento a favor do atual presidente Jair Bolsonaro, que eles estão empenhados no quartel-general", afirmou o diretor-geral da Polícia Civil do DF, delegado Robson Cândido em nota publicado no UOL.

Cândido ainda explicou que a falta de conhecimento sobre o armamento pode ter sido o motivo dos atos terem dado errado.

Leia também: Ministro da Justiça aciona PF para ajudar nas investigações sobre bomba em Brasília

A partir da próxima segunda-feira (26), começa uma investigação para saber se há outros envolvidos nesse caso.

Washington foi autuado por posse e porte ilegal de arma de fogo, munição e artefatos explosivos, e por crime contra o Estado Democrático de Direito. Ele está preso preventivamente e não há definição de quando poderá ser solto.

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