Flávio Dino tomou posse como ministro da Justiça do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na tarde desta segunda-feira (2). A cerimônia aconteceu no Salão Negro da sede do Ministério da Justiça, em Brasília. Segundo ele, a pasta será "da paz".

"Este será um ministério da paz, da pacificação nacional, da busca da paz verdadeira que é fruto da Justiça", discursou Dino ao tomar posse. "Paz, contudo, com conteúdo", disse.

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Em seu discurso, o ex-governador citou o caso Marielle e o andamento de inquéritos sobre atos antidemocráticos. Dino afirmou que teve uma conversa com a irmã de Marielle, Anielle Franco.

"Eu disse à ministra Anielle (Igualdade Racial) e a sua mãe que é uma questão de honra do Estado brasileiro empreender todos os esforços possíveis e cabíveis, e a Polícia Federal assim atuará, para que esse crime seja desvendado definitivamente e nós saibamos quem matou Marielle e quem mandou matar Marielle Franco naquele dia no Rio de Janeiro", ressaltou.

Ainda no discurso, o ministro destacou que as investigações contra bolsonaristas que organizaram atentados com bomba devem ser levadas ao diretor-geral da Polícia Federal, delegado Andrei Rodrigues.

“Atos terroristas, animosidade contra as Forças Armadas, são crimes políticos gravíssimos e estarão permanentemente à mesa do Ministério da Justiça, de acordo com o que a Lei manda”, disse Dino.

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A presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Maria Thereza, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber, e outras autoridades estavam presentes no evento.

A equipe do Ministério da Justiça foi montada da seguinte forma:

Assista ao Roda Viva com Flávio Dino: