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Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

O plenário do Senado Federal aprovou nesta terça-feira (10) o decreto de intervenção federal que estabeleceu uma intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal até 31 de janeiro deste ano. A sessão extraordinária foi marcada de forma remota por Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente da Casa.

Com a aprovação do Senado, a medida será publicada no Diário Oficial. A proposta foi relatada pelo senador Davi Alcolumbre (União-AP). O texto foi aprovado pela Câmara dos Deputados na noite da segunda-feira (9).

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Apenas oito senadores bolsonaristas votaram contra o decreto: Carlos Portinho (PL); Luiz Carlos Heinze (PP); Zequinha Marinho (PL); Carlos Viana (PL); Eduardo Girão (Podemos); Flavio Bolsonaro (PL); Plinio Valerio (PSDB); Styvenson Valentin (Podemos).

O decreto foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no domingo (8), após golpistas destruírem as sedes dos Três Poderes na capital federal.

Assim como na Câmara, a votação no Senado se deu de forma simbólica, ou seja, quando não há a contagem individual e nominal de como cada parlamentar votou. O projeto vai agora à promulgação.

Na abertura da sessão, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se pronunciou sobre os atos criminosos que destruíram as sedes do Legislativo, do Executivo e do Judiciário.

“Essa minoria antidemocrática não representa o povo brasileiro, tampouco a vontade do povo brasileiro. Essa minoria golpista, e não há outro nome, não irá impor sua vontade por meio da barbárie, da força e por meio de atos criminosos. Será identificada um a um, investigada e responsabilizada, assim como seus financiadores, organizadores e agentes públicos dolosamente omissos”, disse.

“Esta data de 8 de janeiro, embora devam ser superados os acontecimentos, jamais podem ser esquecidos. E antes que alguém diga que esses acontecimentos constituíram excessos a manifestações democráticas, eu digo: esses acontecimentos são crimes e como crimes devem ser tratados como tais. Não são excessos de manifestações democráticas. São crimes que devem ser punidos. Múltiplos crimes”, completou.

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