Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

Reprodução/Flickr/Palácio do Planalto
Reprodução/Flickr/Palácio do Planalto

O corregedor-geral eleitoral Benedito Gonçalves aceitou nesta quinta-feira (19) o pedido de abertura de investigação judicial eleitoral contra Jair Bolsonaro por abuso de poder político e econômico no processo eleitoral. A ação foi apresentada pela coligação partidária encabeçada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O petista acusa Bolsonaro de realizar atos de campanha nas dependências do Palácio do Planalto e do Palácio da Alvorada.

Em sua decisão, Gonçalves explicou que o ex-presidente já responde a outras duas investigações em decorrência do uso eleitoreiro de bens públicos. No caso da ação de Lula, a acusação é por por realizar lives de caráter eleitoral nos palácios.

Ainda de acordo com a denúncia, Bolsonaro usou os palácios como "palco de encontro" com governadores, deputados federais e celebridades e se valeu "de todo o aparato mobiliário do prédio público”.

Leia também: Alexandre de Moraes mantém prisão preventiva de mais da metade de terroristas de 8 de janeiro

O corregedor-geral afirmou que há elementos para abertura da investigação. Além de Bolsonaro, o candidato a vice Walter Braga Netto (PL) também é citado e passa à condição de investigado.

"Resta claro que a narrativa da petição inicial [pedido de investigação], em tese, é passível de se amoldar à figura típica do abuso de poder político, havendo elementos suficientes para autorizar a apuração dos fatos e de sua gravidade no contexto das eleições 2022", explicou Gonçalves.

Bolsonaro e Braga Netto têm cinco dias para apresentarem suas defesas. O caso pode levar à inelegibilidade do ex-presidente.

Leia também: Bolsonaro diz ao TSE que minuta de Torres é “apócrifa” e “jamais seria publicada”