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Crédito: Renato Pizzutto/Band
Crédito: Renato Pizzutto/Band

A Polícia Civil de São Paulo (PC/SP) concluiu nesta segunda-feira (30) as investigações sobre o tiroteio que deixou um homem morto durante campanha de Tarcísio de Freitas (Republicanos) em Paraisópolis em outubro do ano passado. Após apurações, nenhum segurança do atual governador foi identificado nas ações e não haverá acusações contra os agentes.

Na época, durante campanha para o segundo turno, disparos foram feitos a um centro universitário que Freitas estava visitando. Dois agentes federais estavam presentes no local, mas, em depoimentos, afirmaram que se limitaram a apoiadores.

Um dos agentes federais era Fabrício Cardoso de Paiva, que trabalha na Abin (Agência Brasileira de Inteligência), e explicou que estava licenciado e é amigo de Tarcisio há 30 anos.

Vale lembrar que Paiva pediu ao cinegrafista da Jovem Pan para apagar as imagens feitas do tiroteio. Segundo o jornalista, o agente se identificou como segurança do governador.

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Além deles, quatro policiais militares estavam no evento, mas estavam sem fardamento. Em depoimento, explicaram que faziam um serviço de levantamento de informações e não faziam parte da segurança de Tarcisio.

O Governo de São Paulo não quis comentar o assunto e se limitou dizer que a investigação foi feita pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e foi enviada ao Ministério Público, que pediu o arquivamento.

A investigação da PC/SP não deixou claro a localização da arma que, supostamente, estava com o homem morto no confronto. O inquérito concluiu que o suspeito Felipe da Silva Lima foi morto por um tiro de fuzil disparado pelo tente-me Ronald Quintino Machado.

O caso foi registrado como homicídio decorrente de oposição a intervenção policial. Segundo a polícia, ao menos oito armas foram usadas para disparar contra os oficiais.

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A PC/SP usou as câmeras corporais dos policiais militares no local e as imagens mostram que, de fato, houve troca de tiros entre criminosos e os policiais militares.