O Governo do Estado do Rio de Janeiro prometeu e pretende construir moradias populares para as famílias que sofrem com as chuvas há décadas em Petrópolis.
Um dos terrenos escolhidos, no entanto, é de um funcionário-fantasma da Fundação Leão XIII. Há cerca de um ano, uma tragédia em decorrência das chuvas deixou 235 mortos na cidade de Região Serrana.
As vítimas das chuvas ainda esperam respostas do poder público sobre a construção de moradias em locais seguros. Em abril de 2022, o Governo do Estado apresentou uma proposta para compra de um terreno particular em Petrópolis.
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Na época, o então subsecretário de Habitação, Allan Borges, pediu urgência na "vistoria e avaliação da área quanto à possibilidade de aquisição ou desapropriação." Entretanto, quando o terreno entrou no radar do governo, o dono dele fazia parte da folha de pagamento do estado. O salário era de R$ 10 mil, mas ele não aparecia para trabalhar.
Manoel Rampini deveria ser o chefe de um posto da Fundação Leão XIII em Conceição de Macabu, mas nunca apareceu para trabalhar no local. Depois da Leão XIII, Rampini ainda ganhou um cargo comissionado na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
O servidor-fantasma virou alvo de um inquérito do Ministério Público por improbidade administrativa. Um modelo do decreto de desapropriação do terreno está pronto e espera a assinatura do governador Cláudio Castro (PL).
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