De acordo com estudo em fase de preprint, a população indígena apresenta uma proporção menor de pessoas com esquema vacinal completo (48,7%) do que não-indígenas (74,8%), principalmente entre crianças e adolescentes.
A pesquisa foi conduzida por pesquisadores do Centro de Integração de Dados em Conhecimentos para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia), junto com a London School of Hygiene and Tropical Medicine, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade São Paulo (USP), a Universitat Pompeu Fabra (Barcelona), a Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
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Para chegar a esse resultado, foram vinculados dados nacionais sobre a imunização com registros de sintomáticos e de Infecção Respiratória Aguda Grave, além de ter sido estudado um corte de indígenas vacinados com mais de 5 anos entre 18 de janeiro de 2021 e 1º de março de 2022.
Também foram feitas estimativas sobre a cobertura vacinal para calcular a efetividade das vacinas CoronaVac, AstraZenica (ChAdOx-1) e Pfizer (BNT162b2). Segunda a pesquisa, elas apresentam um resultado similar entre os dois grupos.
A recomendação dos especialistas é de que haja uma ampliação do acesso, principalmente entre crianças e adolescentes, e o oferecimento de doses de reforço para um nível de proteção adequado do grupo de indígenas.
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