O tamanho médio dos lançamentos residenciais do Minha Casa, Minha Vida na cidade de São Paulo diminuiu 5,3 m² em cinco anos. O levantamento foi feito pelo Sindicato das Empresas de Compra, Venda e Administração de Imóveis da capital paulista.
Em 2018, a área útil média desses empreendimentos era de 40,9 m². No ano passado, ela caiu para 35,6 m². Das quatro incorporadoras que atendem o mercado de projetos econômicos, a que mais reduziu o tamanho dos lançamentos foi a Plano, que passou de 40,2 m² em 2017 para 33,3 m², em média, em 2022.
Leia também: Gilmar Mendes suspende processos que discutem legalidade das novas regras de acesso a arma no Brasil
Sisu 2023: prazo de inscrição começa nesta quinta-feira (16)
O custo agregado da construção subiu 35,37% entre 2020 e 2022. Já o preço dos materiais saltou quase 57,97% no período e, se desagregarmos ainda mais os dados do setor, é possível encontrar saltos maiores. O preço do vergalhão (chapas de aço usadas na construção), por exemplo, cresceu 80,7%.
Os últimos dados divulgados pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) sobre a participação dos empreendimentos de programas habitacionais são do terceiro trimestre de 2022. Em relação ao mesmo período de 2021, os lançamentos caíram 27,9%. E as vendas, 17,6%.
Os 5m² a menos dos apartamentos do Minha Casa, Minha Vida resultaram no aperto das lavanderias e sumiço dos corredores nos imóveis da Plano.
REDES SOCIAIS