Na semana passada, mais de 200 trabalhadores foram resgatados de trabalho análogo à escravidão durante a colheita da uva, no município de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul. Eles foram contratados por uma empresa que oferecia a mão de obra para as vinícolas Aurora, Cooperativa Garibaldi, Salton e produtores rurais da região.
De acordo com um relatório divulgado pelo Ministério do Trabalho e do Emprego, em 2022, 2.575 pessoas foram resgatadas dessa condição, sendo que 87% estavam situadas na zona rural.
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As atividades ligadas à agropecuária onde mais se registrou trabalho escravo foram:
Cana-de-açúcar (362);
Atividades de apoio à agricultura (273);
Produção de carvão vegetal (212);
Cultivo de alho (171);
Cultivo de café (168);
Cultivo de maçã (126);
Criação de bovinos (110);
Cultivo de soja (108).
Ainda no ano passado, houve 35 crianças e adolescentes resgatados submetidos a trabalho análogo à escravidão. Do total, 10 eram menores de 16 anos e 25 tinham entre 16 e 18 anos.
O cultivo de café era a atividade que 24% das crianças e adolescentes resgatadas eram submetidas. Porém, também havia crianças sendo exploradas em atividades esportivas, produção florestal, atividades de apoio à agricultura, cultivo de arroz, cultivo de coco-da-baía, criação de bovinos, fabricação de produtos de madeira, produção de carvão vegetal, cultivo de soja e confecção de roupas.
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