O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse nesta terça-feira (28) que a possível criação ou não da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) vai ser discutida durante a reunião de líderes. O processo visa apurar os atos golpistas do dia 8 de janeiro.
“A Comissão Parlamentar de Inquérito foi requerida na legislatura passada, com as assinaturas suficientes e com fato determinado. Agora nós naturalmente precisamos consultar aqueles senadores que assinaram a CPI sobre a manutenção e a ratificação dessas assinaturas, porque houve uma mudança de legislatura. Havendo essa ratificação, será feita a leitura do requerimento plenário”, disse.
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Nesta segunda (27), o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu o prazo de 10 dias para que Pacheco explique o pedido apresentado pela senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS).
O pedido de criação da CPI foi protocolado pela senadora logo após os ataques às sedes dos três Poderes, na legislatura anterior. Foram coletadas as assinaturas de 52 senadores. Destes, 12 encerraram seu mandato. São necessárias assinaturas de 27 senadores para a instalação de uma Comissão.
“Não há nenhum tipo de demora por parte da presidência do Senado porque sequer oportunidade de uma sessão para leitura aconteceu. Hoje vai ser sessão para apreciar medida provisória”. “Havendo essa ratificação, será feita a leitura do requerimento”, explicou Pacheco.
"Havendo fato determinado, número suficiente de assinaturas e orçamento definido, naturalmente será lida e poderá ser instalada. Agora nós vamos tratar da CPI requerida pela senadora Soraya Thronicke que é a do Senado Federal", acrescentou.
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