O ataque à Escola Estadual Thomazia Montoro, que fica na Vila Sônia, zona oeste de São Paulo, ganhou mais um capítulo. Na semana anterior ao atentado, o agressor chamou um colega preto de "macaco", segundo o relato de um dos estudantes.
Ainda de acordo com o relato do aluno, a professora Elizabeth Terrero, que foi a primeira vítima do adolescente de 13 anos e morreu, tentou apartar a briga. Com isso, o jovem que invadiu o colégio com uma faca na manhã desta segunda-feira (27) teria jurado vingança.
"Foi assim: chamou o menino de preto e macaco. O outro menino não gostou e partiu para cima dele. A professora 'Beth' separou. Hoje, esse menino que chamou o outro de macaco veio com com uma faca e esfaqueou várias vezes a professora. Ele já falou que iria fazer isso, mas ninguém acreditava. Ele estava atrás de mim tentando me matar. Na hora, eu corri e me escondi ali atrás e fiquei cerca de uns 40 ou 60 minutos esperando a polícia chegar", contou um aluno que estuda na mesma sala do autor do atentado.
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A Polícia Civil investiga os fatos. Os feridos foram encaminhados aos hospitais das Clínicas, Bandeirantes, Universitário e São Luís.
Em nota, o Governo do Estado de São Paulo informa que "lamenta profundamente e se solidariza com as famílias dos professores e alunos que foram vítimas de ataque à faca". Além de esclarecer que os secretários de estado da Educação, Renato Feder, e da Segurança, Guilherme Derrite, estão na escola para tomar medidas e prestar apoio a professores, familiares e alunos.
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