A taxa de desemprego voltou a crescer no país e fechou o mês de fevereiro em 8,6%, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua divulgados nesta sexta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Ao todo, são 483 mil desempregados a mais do que no trimestre encerrado em novembro de 2022. Apesar do aumento, a porcentagem é a mais baixa para o período desde 2015 (7,5%).
Em comparação ao ano passado, quando estava em 11,2%, houve queda de 2,8 milhões de pessoas no contingente de desempregados.
Segundo o IBGE, o Brasil teve 9,2 milhões de desocupados em três meses. O que representa um crescimento de 5,5% ou 483 mil pessoas em relação ao trimestre anterior. Em relação a 2022, o recuo é de 23,2%, ou 2,8 milhões de trabalhadores.
O número de ocupados caiu em 1,6 milhão para 98,1 milhões (recuo de 1,6%). Na comparação anual, houve crescimento de 3%.
Entre as categorias que mais perderam postos de trabalho estão o empregado sem carteira no setor público (-14,6%), o empregado sem carteira assinada no setor privado (-2,6%) e o trabalhador por conta própria com CNPJ (-4,8%).
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