O espaço aéreo da Terra Indígena Yanomami, localizada nos estados do Amazonas e Roraima, voltou a ser fechado às 21h desta quinta-feira (6). A medida, inicialmente prevista para seis de maio, foi antecipada para acelerar a saída de garimpeiros ilegais que permanecem no local.

Em fevereiro deste ano, houve um fechamento de doze dias do espaço aéreo, com o mesmo propósito de incentivar a saída de forma espontânea e voluntária.

A supervisão das movimentações das aeronaves estará sob responsabilidade da Força Aérea Brasileira (FAB). Sendo assim, veículos aéreos precisarão de autorização para circular na região.

De acordo com a FAB, uma Zona de Identificação de Defesa Aérea (Zida) foi definida para o devido monitoramento. Dessa forma, foi feita uma divisão em três áreas principais:

- Área Branca: reservada;
- Área Amarela: restrita;
- Área Vermelha: proibida (onde fica a Terra Indígena dos Yanomami).

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A fiscalização acontecerá a partir do Comando de Operações Aeroespaciais (Comae) e as aeronaves que desrespeitarem as medidas estabelecidas estarão sujeitas a coerções e detenções previstas pelos órgãos de controle.

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