O presidente Lula viaja à China nesta terça-feira (11) após desmarcar o encontro que seria no fim de março por orientação médica. Na ocasião, o petista foi diagnosticado com uma pneumonia.
Na Ásia, Lula tratará principalmente da relação comercial com a China, maior parceiro de negócios do Brasil. Porém, temas como a guerra entre Rússia e Ucrânia e questões de governança global também devem estar na pauta.
Na China, o presidente participará da cerimônia de posse da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) como presidente do banco do Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
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A comitiva de Lula será composta pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e pelos ministros:
Fernando Haddad (Fazenda)
Marina Silva (Meio Ambiente)
Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária)
Luciana Santos (Ciência e Tecnologia)
Mauro Vieira (Relações Exteriores)
Alexandre Silveira (Minas e Energia)
Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário)
Wellington Dias (Desenvolvimento Social)
Margareth Menezes (Cultura)
Lula também pretende ampliar a lista de produtos brasileiros para venda no gigante asiático e consolidar a estratégia de política externa do governo. Em sua campanha, ele disse que uma de suas prioridades seria "recolocar o Brasil no mundo". Dos três maiores parceiros comerciais do Brasil, o presidente já havia visitado Estados Unidos (2º) e Argentina (3º).
Além do encontro com o presidente chinês Xi Jinping na sexta-feira (14), o chefe do Executivo participará de um jantar com o presidente chinês e de reuniões com Zhao Leji, presidente da Assembleia Popular Nacional, e com o primeiro-ministro Li Qiang.
Na viagem de volta para o Brasil, Lula fará uma parada nos Emirados Árabes Unidos e deve se reunir com lideranças locais no próximo sábado (15).
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