O empresário Guilherme Campos foi preso pela Polícia Federal na última terça-feira (11) enquanto sobrevoava uma região proibida pela Força Aérea Brasileira (FAB) na terra indígena Yanomami. Campos é filho da ex-governadora de Roraima, Suely Campos. Após pagar fiança no valor de R$ 50 mil, ele foi liberado pela Justiça Federal.

Além da aeronave não possuir autorização para voar no local, o pouso foi feito em uma pista clandestina, isto é, que não consta registro na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A liberdade provisória do empresário foi autorizada junto a medidas cautelares, como o devido esclarecimento periódico de suas atividades.

Campos já havia sido preso em 2018 na operação "Escuridão". Na época, ele foi investigado por desvio de recursos públicos do sistema penitenciário do estado de Roraima.

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Fechamento do espaço aéreo

O governo interrompeu a permissão de voo na região na última quinta-feira (6). A decisão foi tomada para acelerar a saída de garimpeiros ilegais que permanecem no local. Dessa forma, a FAB estabeleceu uma Zona de Identificação de Defesa Aérea (Zida) para o devido monitoramento.

Aqueles que descumprirem a delimitação das áreas determinadas, estarão sujeitos às Medidas de Proteção do Espaço Aéreo (MPEA).

O portal da TV Cultura tentou entrar em contato com a defesa de Guilherme Campos, mas até o momento não obteve retorno.

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