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Foto: Nelson Jr./SCO/STF
Foto: Nelson Jr./SCO/STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, na tarde desta terça-feira (2), para manter a prisão do ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB). Os ministros julgam o caso no plenário virtual da Corte.

O primeiro a votar pela manutenção da prisão foi o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes. Edson Fachin, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Rosa Weber e Luís Roberto Barroso. Cármen Lúcia acompanharam o voto do relator.

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Em seu voto, o ministro Alexandre de Moraes citou o histórico de descumprimento de medidas cautelares do ex-deputado.

“Seu histórico de reiterado descumprimento das medidas cautelares e desrespeito ao Poder Judiciário e à força das decisões da SUPREMA CORTE, a extrema violência de sua reação diante da presença dos agentes públicos e o altíssimo poder de destruição das armas de fogo e munições que foram apreendidas em seu poder, evidenciando a necessidade de manutenção da prisão preventiva para garantia da ordem pública, dado o risco real e efetivo à sociedade caso posto em liberdade, e para aplicação da lei penal, consideradas as reiteradas violações às medidas a ele impostas”, escreveu Moraes.

Como o processo acontece no plenário virtual, os ministros têm até às 23h59 de hoje para depositar o voto.

Roberto Jefferson está preso desde 23 de outubro do ano passado, após atacar policiais federais com mais de 50 tiros e três granadas.

Ele está preso por decisão do próprio Moraes por descumprir medidas cautelares. Durante o cumprimento da prisão, o político feriu dois policiais e outros dois quase foram atingidos enquanto estavam na viatura, a Polícia Federal cumpria a determinação do magistrado.

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