Funcionários da Fundação Casa iniciaram greve na manhã desta quarta-feira (3) por não chegarem a um acordo de reajuste salarial com o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Leia mais: Harry Styles lança clipe de “Satellite”, quarto single do álbum "Harry's House"; assista
O governo de São Paulo ofereceu reajuste de 6% nos salários, mas os trabalhadores discordaram do valor em assembleia, na noite dessa terça-feira (2), e mantiveram o plano de greve, que já havia sido votado e aprovado no último sábado (29).
De acordo com o governo de São Paulo, a proposta feita nessa terça impacta além do salário e incide em benefícios dos servidores (vale-refeição, vale-alimentação e auxílios creche e funeral). Caso aprovada, passa a valer a partir de junho.
“O governo nos mandou a inflação, que deu 6%, mas não é isso que encabeça esse movimento. O que encabeça esse movimento são as mortes que aconteceram nos últimos dois anos, o espancamento em complexos - Vila Maria, Franco da Rocha, Ribeirão Preto, antiga Raposo Tavares -, muitos espancamentos, funcionários sofrendo para trabalhar. Isso é o que está acontecendo, a falta de segurança nos locais de trabalho”, disse Laércio José Narcisio, presidente da Associação dos Servidores da Fundação Casa.
O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) concedeu liminar para que 80% dos servidores de cada área de atuação permanecessem em seus postos de trabalho.
O sindicato da categoria está orientando que os trabalhadores se organizem nos locais de trabalho para respeitar essa decisão. Em caso de descumprimento, o sindicato receberá multa de R$ 200 mil por dia.
Leia também: TV Cultura estreia o documentário “Rei Charles III – A Coroação” nesta sexta-feira (5)
REDES SOCIAIS