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Reprodução/Flickr/Palácio do Planalto
Reprodução/Flickr/Palácio do Planalto

Investigação da Polícia Federal aponta que Cláudia Helena da Costa Rodrigues, chefe da central de vacinação de Duque de Caxias (RJ), foi a responsável por retirar do sistema do Ministério da Saúde informações do ex-presidente Jair Bolsonaro e de sua filha Laura.

Os dados foram divulgados após depoimento dela na operação que investiga a inclusão de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 no sistema do ministério.

Além de retirar os dados de Bolsonaro e sua filha, a investigação também aponta alterações nas informações do tenente-coronel Mauro Cid e de dois familiares do ex-ajudante de ordem da Presidência.

Rodrigues teria excluído as informações do sistema em 27 de dezembro, poucos dias depois de terem sido inseridos. Segundo a PF, os dados foram inseridos para que fossem validados e pudessem ser usados para viagens ao exterior. No entanto, foram excluídos em seguida para que o registro não ficasse visível no sistema.

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A defesa dela divulgou uma nota informando que não irá se manifestar sobre o caso.

Entenda o caso

Os dados dos cartões de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro, da ex-primeira-dama Michelle e da filha do casal, Laura, teriam sido forjados, segundo uma reportagem da TV Globo.

Ainda de acordo com o veículo, os dados falsos teriam sido incluídos nos sistemas do Ministério da Saúde por Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro que foi preso na manhã desta quarta-feira (3).

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Com a suposta falsificação, o ex-chefe do Executivo teria garantido sua entrada nos Estados Unidos no final de seu mandato. O país exige a vacinação contra a Covid-19 para imigrantes.

Mais cedo, a Polícia Federal (PF) efetuou mandados de busca e apreensão em endereços do ex-presidente. A operação em questão foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Bolsonaro não foi alvo de mandado de prisão, mas deve prestar depoimento ainda hoje.