A Polícia Federal (PF) marcou para a próxima segunda-feira, 8 de maio, o novo depoimento do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres. Ele deve responder sobre a atuação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no segundo turno das eleições gerais de 2022.
O depoimento estava marcado para o dia 24 de abril, no entanto, a defesa do ex-ministro afirmou que houve uma "piora" no estado emocional de Torres, com isso, a oitiva foi adiada.
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A PF suspeita de que a PRF tenha agido para dificultar o acesso de eleitores às urnas, principalmente no Nordeste, no segundo turno das eleições. São apuradas a blitzes feitas pela Polícia Rodoviária Federal em locais onde Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tinha mais vantagem pelas pesquisas eleitorais
Na quarta-feira (3), o ministro Alexandre de Moraes, responsável pelos inquéritos contra Torres no Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que Torres foi "devidamente avaliado por profissional médico, que atestou que as medicações do preso foram ajustadas", e que ele "tem tido acompanhamento médico frequente".
Além disso, foi assegurado ao ex-ministro "o direito ao silêncio e a garantia de não autoincriminação, se instado a responder a perguntas cujas respostas possam resultar em seu prejuízo".
Anderson Torres está preso desde 14 de janeiro por suposta omissão nos atos de 8 de janeiro.
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