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Pela primeira vez na história, a combinação de tecnologias ajudou um paciente paraplégico a voltar a caminhar sozinho. O holandês Gert-Jan Oskam ficou paraplégico após sofrer um acidente de bicicleta, há pouco mais de dez anos, mas graças a uma inteligência artificial voltou a andar.

A técnica experimental foi desenvolvida por cientistas de dois laboratórios, um francês e um suíço. Ela prevê a implantação de eletrodos no cérebro e na medula espinhal do paciente, criando uma espécie de ponte digital que transforma pensamentos em ação.

Toda vez que Oskam pensa em mover um músculo, o estímulo cerebral é captado por um dos eletrodos e transformado em ativação elétrica na medula espinhal, fechando o circuito que cria as condições para que o paciente tenha autonomia no caminhar.

Um pequeno computador acoplado ao andador, registra movimentos que viram algoritmos. Então, a inteligência artificial passa a facilitar o fluxo da ponte digital estabelecida.

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"Pela primeira vez depois de mais de dez anos, pude me levantar e tomar uma cerveja com alguns de meus amigos (...) é um prazer que muitas pessoas não têm ideia" comemorou Gert-Jan Oskam

Após seis meses de tratamento, os pesquisadores observaram avanços na reabilitação do paciente mesmo com o sistema desativado.

“É possível que essa interface cérebro/espinha consiga também auxiliar na reabilitação da conexão, porque, mesmo desligado, o participante conseguiu andar com muletas”, explica Renato Filev, neurocientista e pesquisador da Unifesp.

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