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Presidentes sul-americanos assinam "Consenso de Brasília”, em que declaram o compromisso com a democracia

A reunião em Brasília teve a participação de 11 chefes de estado


30/05/2023 22h30

Onze presidentes de países sul-americanos se reuniram nesta terça-feira (30) e assinaram o “Consenso de Brasília”. A declaração, que garante o compromisso com a democracia, foi divulgada pelas chancelarias após o encontro na capital do Brasil. 

Veja o trecho do documento em que são destacados a defesa dos direitos humanos e da democracia:

"A América do Sul constitui uma região de paz e cooperação, baseada no diálogo e no respeito à diversidade dos nossos povos, comprometida com a democracia e os direitos humanos, o desenvolvimento sustentável e a justiça social, o Estado de direito e a estabilidade institucional, a defesa da soberania e a não interferência em assuntos internos".

Entre os nove parágrafos de enfoque da declaração, estavam o reconhecimento de interesses em comum, a manutenção de um diálogo regular, o combate a discriminação e o intuito de integrar a América do Sul, projetando “a voz da região no mundo”.

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A reunião aconteceu em meio à defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a Venezuela e ao presidente Nicolás Maduro, que também esteve presente na reunião desta terça (30). Depois que Lula afirmou que chamar a Venezuela de ditadura seria uma questão de narrativa, os presidentes do Chile, Gabriel Boric, e do Uruguai, Luis Lacalle Pou, discordaram do posicionamento do chefe de estado brasileiro. Em resposta às críticas, Lula disse que "Ninguém é obrigado a concordar com ninguém".

De acordo com o presidente Lula, o grupo de ministros de Relações Exteriores terão 120 dias para apresentar propostas para uma próxima reunião entre as federações. A ideia é criar mecanismos mais concretos para a integração sul-americana.

Em suas redes sociais, Lula fez publicações sobre o encontro. 

"Essa reunião foi para discutirmos se queremos funcionar enquanto bloco para negociar, ou se vamos negociar sozinhos, depois de toda a experiência que adquirimos. Pela minha experiência, era natural que eu chamasse os presidentes para dialogar", escreveu o chefe de estado no Twitter no final da noite desta terça (30). 


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