Hamish Harding, presidente da Action Aviation, está entre os passageiros do submarino que desapareceu no Oceano Atlântico nesta segunda-feira (19). A embarcação, que ainda possui outros quatro tripulantes, fazia uma expedição para ver de perto os destroços do Titanic, naufragado em 1912.
Além de exercer o cargo de presidente, o bilionário britânico é também um dos cofundadores da empresa, especializada em serviços aeroespaciais e de aviação.
No último sábado (17), Harding fez uma postagem nas redes sociais anunciando que estaria a bordo da embarcação.
“Estou orgulhoso de finalmente anunciar que me juntei à OceanGate Expeditions para a sua Missão RMS TITANIC como especialista de missão no submarino que desce para o Titanic”, escreveu o bilionário.
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Pelo Facebook, o enteado do bilionário, escreveu:
“Hamish, o meu padrasto, está perdido num submarino, pensamentos e orações para que a missão de resgate seja bem-sucedida”.
Com estudos em ciências naturais e engenharia química, o empresário é também aviador e paraquedista. Em 2022, ele foi um dos integrantes da viagem da Blue Origin, de Jeff Bezos, ao espaço.
Conheça o submarino
Reprodução/Instagram @oceangateexped
Intitulada de Titan, a embarcação, feita exclusivamente para a OceanGate, é feita de fibra de carbono e titânio. Além disso, tem capacidade para levar até cinco pessoas. O passeio, que tem duração total de aproximadamente dez dias, tem o custo de US$ 250 mil por turista, que equivale a R$ 1,19 milhão.
De acordo com a empresa responsável pela embarcação, 18 expedições com destino aos destroços do Titanic haviam sido planejadas para este ano. A viagem se inicia de barco em Newfoundland, no Canadá, em direção ao Oceano Atlântico. Na sequência, o submarino faz o percurso até o naufrágio, mergulhando a uma profundidade de 3.800 metros. O trajeto completo do mergulho dura cerca de oito horas.
Em reportagem da CBS no início deste ano, Stockton Rush, presidente da OceanGate, disse que os turistas que buscam a viagem são pessoas muito ricas ou interessados na história do Titanic. Além disso, a produção da empresa norte-americana constatou que era necessário assinar um termo que dizia se tratar de um veículo experimental e que ele “não foi aprovado nem certificado por nenhum órgão regulador e que poderia resultar em danos físicos, psicológicos, ou morte".
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