Um novo tablet usado pela Polícia Científica de Pernambuco permite que vestígios não visíveis a olho nu, deixados por criminosos, sejam identificados através de fotos e vídeos com mais precisão.
O estado é o primeiro do Nordeste a utilizar o equipamento, que tem tecnologia turca. O tablet é equipado com um conjunto de lentes que emitem luzes de diferentes espectros e são capazes de revelar diversos vestígios, inclusive em superfícies escuras.
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O aparelho fotografa e registra as evidências. Em seguida, aponta na tela do dispositivo os vestígios analisados. O tablet traz praticidade para perícias por ser pequeno e poder ser transportado para qualquer local. Depois de serem identificadas, as evidências são enviadas para a análise para, então, passarem pelo teste de comprovação.
A Polícia Científica de Pernambuco recebeu duas unidades do equipamento em maio deste ano. O investimento foi de R$ 580 mil, e foi realizado por meio do Fundo Nacional de Segurança Pública. Ao todo, 40 profissionais foram treinados pela corporação para usar o aparelho.
Um dos tablets ficou com o laboratório de genética e o outro, com a Divisão Especializada em Perícias Patrimoniais (DEPP), que investiga crimes contra o patrimônio, como assalto a banco e arrombamento de instituições e veículos.
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