O Brasil registrou, no ano passado, uma queda histórica na produção científica. Foi o pior índice entre 51 países.
A redução da produção científica brasileira foi de 7,4% em 2022, quando comparado a 2021. Foi a primeira queda no número de publicações desde 1996, o pior resultado em 26 anos.
A contração inédita deixou o Brasil com o menor índice entre 51 nações e no mesmo nível da Ucrânia, que enfrenta uma guerra há mais de um ano.
Outros 22 países também registraram queda, inclusive Estados Unidos, Inglaterra e França, considerados grandes produtores de pesquisas científicas. A pandemia de Covid-19 colaborou para o resultado.
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No caso do Brasil, a redução dos investimentos foi crucial para a queda da produção científica nacional. Na última década, os orçamentos da educação e da ciência foram cortados de forma contínua. A crise alcançou a Capes e o CNPQ, responsáveis pelo financiamento da pesquisa no país.
Em sete anos, o governo federal deixou quase 12 mil e 500 estudantes sem bolsa de pesquisa.
Desde que assumiu o Palácio do Planalto, o presidente Lula (PT) retomou alguns incentivos na pasta como o descontingenciamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e o reajuste das bolsas de pesquisas para a pós-graduação, em 40%, um aumento depois de nove anos.
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