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Julho foi o mês mais quente registrado na Terra. A informação foi divulgada nesta terça-feira (8) pelo observatório europeu Copernicus.

A temperatura ficou 0,33ºC acima do recorde anterior, que ocorreu no mesmo período do ano de 2019.

O mês passado também foi marcado por ondas de calor, incêndios e por temperaturas médias na atmosfera 0,72ºC mais elevadas que as que foram registradas para julho entre 1991 e 2020.

“Os recordes têm consequências terríveis para as pessoas e para o planeta, que estão expostos a eventos extremos cada vez mais frequentes e intensos", pontua Samantha Burgess, vice-diretora do serviço europeu Copernicus sobre Mudanças Climáticas (C3S).

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O recorde absoluto foi batido no dia 30 de julho, com 20,96°C. Durante todo o mês, a temperatura na superfície do mar ficou 0,51°C acima da média (1991-2020).

O observatório Copernicus também indica que o gelo marinho antártico atingiu o menor nível para o mês desde o início das observações por satélite, 15% abaixo da média.

Nas palavras de António Guterres, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), a humanidade saiu da era do aquecimento global para entrar na era da "ebulição global".

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